O
CRISTO RESSURRETO FUNDAMENTADO À LUZ DAS ESCRITURAS SAGRADAS
O nascimento de um
homem de singular importância há mais de 2018 anos, continua a impactar as
convicções, condutas e pensamentos humanos, o nome dele é Jesus Cristo, um
galileu que fora duramente perseguido por um grupo de religiosos de sua época;
tal homem foi preso, torturado e crucificado. Sua vida sempre foi tema de
intenso debate nos meios acadêmicos e também nos círculos informais, motivo
pelo qual inúmeras literaturas e teses foram levantadas em torno do homem Jesus
que tanto impactou a história da humanidade.
Nesse passo, o JESUS
HISTÓRICO é pouco questionado, devido aos fortes indícios, seja por meio dos inúmeros
mártires, até porque ninguém morreria por uma por algo que sabe que é mentira.
Existe ainda a fonte bíblica, não bíblicas [apócrifos], relatos historicistas,
tais como: Flávio Josefo, Eusébio de Cesárea, Irineu de Lyon, Orígenes,
Tertuliano, Tácito, Plínio O Jovem, dentre outros.
Todavia, até a presente
data, muito se discute à respeito do CRISTO RESSURRETO, ou seja, aquele
ressurgido após sua morte na cruz, tal, será objeto de análise na presente
matéria jornalística, vejamos.
De um lado, temos os
céticos, apontando insistentemente quanto a impossibilidade de um homem morrer
e depois voltar a vida novamente. Sustentam que toda história que norteia a
respeito da ressurreição de Jesus Cristo não passaria de uma história de
pescador, fazendo alusão à profissão da maioria dos apóstolos, também, a
maioria dos pirrônicos, apontam para a ausência de fontes materiais/palpáveis à
respeito do tema.
Antagonicamente, têm os
defensores da tese da ressurreição do Cristo Jesus, os chamados cristãos, tais defendem
fervorosamente o fenômeno da vitória do Emanuel sobre a morte, tomando como
base os inúmeros relatos de testemunhas que tiveram contato direto com o
Messias, bem como, na confissão dos apóstolos e outros discípulos que
conviveram com Jesus.
De fato, Jesus Cristo
foi morto pelos Romanos, sob a ordem do Governador da Judeia, Pilatos, sucede
que, segundo os evangelhos, Cristo, ao terceiro dia, ressuscitou dentre os
mortos.
Deste modo, o Cristo
Ressurreto resta categoricamente apontado no texto sagrado, melhor, tal
fenômeno resta atestado por inúmeras pessoas, testemunhas oculares, vejamos as
principais passagens no texto sagrado.
Segundo as escrituras,
Cristo foi cruelmente maltratado, sentiu medo no Getsêmani, Jesus orou ‘Meu Pai, se possível, que este cálice passe
de mim’, ver MATEUS 26: 39, exprimindo assim o horror que a morte representa
para sua natureza humana. Após longa sessão de tortura, suportando chicotadas
que arrancavam-lhe feridas profundas, sofreu com uma coroa de espinhos, foi
cuspido, esbofeteado, cravos enormes foram pregados em seus pés e em suas mãos
numa cruz. Por fim, o mesmo não teve uma morte aparente, mas, uma morte real. A
veracidade de sua morte dá-se quando o soldado perfura seu lado e não quebra as
suas pernas, tudo acompanhado de perto por alguns de seus apóstolos e também
por sua mãe, ver LUCAS 22: 63-71, MARCOS 15: 16-20 e JOÃO 19: 17-30.
Após, Jesus fora
sepultado, por meio da ajuda de um judeu chamado José de Arimateia, que pediu seu
corpo a Pilatos, que consentiu, ver MATEUS 27: 57-61. Após, Pilatos deu ordens
para que os guardas protegessem o sepulcro onde Jesus estava, a fim de não
permitir que ninguém roubasse o corpo. Tal preocupação se deu porque Jesus havia
profetizado acerca da sua ressurreição no terceiro dia, ver em MARCOS 8:31,
onde consta “Então ele começou a
ensinar-lhes que era necessário que o Filho do homem sofresse muitas coisas e
fosse rejeitado pelos líderes religiosos, pelos chefes dos sacerdotes e pelos
mestres da lei, fosse morto e três dias depois ressuscitasse”. Para
proteção final, foi posta uma pedra enorme e extremamente pesada na entrada do
sepulcro, impedindo que quem estivesse dentro não saísse e quem estivesse fora
não entrasse, ver MATEUS 27: 62-66.
A partir dos fatos
acima, a saber; indiscutível morte de Jesus, sepultamento do corpo e forte
sistema de guarda e vigilância do cadáver, passemos agora a noticiar como se
deu a ressureição do Messias, assim como, os testemunhos à respeito, tudo segundo
os apontamentos presentes nas escrituras sagradas.
Ao 3º dia (domingo),
ainda de madrugada, Maria Madalena e outras mulheres foram ao sepulcro. Quando
chegaram, houve um grande terremoto e a pedra foi revolvida, tantos as mulheres
como os soldados ficaram completamente assustados, ver MATEUS 28: 1-4.
Quanto aos soldados que
viram a ressurreição, tais foram relatar o ocorrido às autoridades judaicas, e
estes lhes deram grande soma de dinheiro para que omitissem os fatos e, ainda,
dissessem a calúnia de que haviam sido os discípulos de Cristo que haviam roubado
o corpo, enquanto eles dormiam, ver MATEUS 28: 11-25.
No evangelho de JOÃO,
capítulo 20 encontramos o relato acerca da testemunha ocular, Maria Madalena,
onde a mesma estava chorando próximo ao sepulcro, do lado de fora, junto ao
sepulcro, quando abaixou-se, viu dois anjos vestidos de branco, assentados onde
jazera o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés. E disseram-lhe eles:
Mulher, por que choras? Ela lhes disse: Porque levaram o meu Senhor, e não sei
onde o puseram e, tendo dito isto, voltou-se para trás, e VIU JESUS EM PÉ, mas não sabia que era Jesus.
Como se não bastasse, o
evangelho de JOÃO relata quanto ao primeiro diálogo do Cristo Ressurreto, na
ocasião, com Madalena, vejamos:
Disse-lhe Jesus: Mulher, por que choras? Quem
buscas? Ela, cuidando que era o hortelão, disse-lhe: Senhor, se tu o levaste,
dize-me onde o puseste, e eu o levarei.
Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, voltando-se, disse-lhe: Raboni, que quer dizer: Mestre.
Disse-lhe Jesus: Não me detenhas, porque ainda não subi para meu Pai, mas vai para meus irmãos, e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus. Maria Madalena foi e anunciou aos discípulos que VIRA O SENHOR, e que ele lhe dissera isto. JOÃO 20: 15-18.
Isso mesmo, as
escrituras relata categoricamente que Maria diz aos demais apóstolos que VIRA O
SENHOR! Depois de tal fato, Jesus passou ainda quarenta dias na terra antes de
ascender aos céus, ver ATOS 01: 03, e neste ínterim apareceu aos seus onze discípulo,
diga-se, com Matias e sem Tomé, ver JOÃO 20: 19-23. Depois, apareceu a todos os
12, ver JOÃO 20: 28.
O Jesus Ressuscitado
também apareceu à dois discípulos da aldeia de Emaús, ver LUCAS 24.13-25. De
mais a mais, a escritura sagrada apresenta uma fonte histórica valiosíssima
presente no livro de 1 CORÍNTIOS 15: 4-8, vejamos:
E que foi
sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.
E
que foi visto por Cefas, e depois pelos
doze.
Depois
foi visto, uma vez, por mais de quinhentos
irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também.
Depois
foi visto por Tiago, depois por todos os
apóstolos.
E
por derradeiro de todos me apareceu
também a mim, como a um abortivo.
Como se não bastasse, a
Bíblia, num livro histórico, fora enfática ao afirmar que os apóstolos foram testemunhas
da ressurreição, vejamos: “Vocês mataram
o autor da vida, mas Deus o ressuscitou dos mortos. E nós somos testemunhas
disso”, ver ATOS 03: 15.
Portanto, a
ressurreição em tela, também fora retratada no livro de 2 TIMÓTEO 02: 08, o
qual o apóstolo Paulo denota “Lembra-te
de que Jesus Cristo, que é da descendência de Davi, ressuscitou dentre os
mortos, segundo o meu evangelho”. Existe previsão também em 1 CORÍNTIOS 06:
14 “Por seu poder, Deus ressuscitou o
Senhor e também nos ressuscitará”, também consta em FILIPENSES 03: 10 “Quero conhecer Cristo, o poder da sua
ressurreição e a participação em seus sofrimentos, tornando-me como ele em sua
morte”.
Por todo o exposto,
pode-se afirmar nesta matéria jornalística que a ressurreição de Jesus é
comprovada por várias passagens bíblicas, sem qualquer contradição, senso uma
VERDADE incontestável, tanto que muitos entregaram suas vidas por tal causa.
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