DEVO CRUCIFICAR, APEDREJAR
OU ABRAÇAR SUZY?
Abraçar
alguém que errou ou dizer que a perdoou, NÃO APAGA O MAL PRATICADO PELA PESSOA,
muito menos, concede qualquer absolvição ou isenção de pena, apenas demonstra cristandade,
empatia e amor ao próximo.
O fato
de se solidarizar com a dor de Suzy, não quer dizer que ela não deve cumprir a
apenação que o Estado aplicou, pelo contrário, se o Direito e a Justiça assim
aclamou, e tendo sido respeitado o devido processo legal, ELA DEVE CUMPRIR A
REPRIMENDA!
Cristo Jesus
bem distinguiu a JUSTIÇA DO HOMEM [manifestada pela autoridade secular] e a JUSTIÇA DE DEUS [pautada nos
preceitos divinos], quando ditou a celebre frase “Dai pois a César o que é de
César, e a Deus o que é de Deus”, ver MARCOS 12: 17. Ensinando que não devemos
misturar as coisas!
Em outra
passagem, Cristo já na cruz, ouviu um CONDENADO, também crucificado, dizendo “E
nós, na verdade, COM JUSTIÇA, PORQUE RECEBEMOS O QUE OS NOSSOS FEITOS MERECIAM;
mas este nenhum mal fez. E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando
entrares no teu reino. E disse-lhe Jesus: EM VERDADE TE DIGO QUE HOJE ESTARÁS
COMIGO NO PARAÍSO”, ver LUCAS 23: 41-43. O diálogo aponta que a MATÉRIA/CORPO
deve restar sujeita aos preceitos estabelecidos pelo homem/justiça/sociedade/Estado,
mas, o ESPÍRITO, ainda que a matéria reste pecaminosa, e açoitada pelas consequências
dos atos praticados, DEVE SER “ABRAÇADO” E “ACOLHIDO”, PARA QUEM SABE, SER
ACEITO NO BERÇO DA TERNURA!
Assim,
um bom cristão deve sim, odiar o pecado, mas, abraçar o pecador! Lembremos as boas
novas que podemos extrair da passagem presente em 01 PEDRO 03: 18 “Porque
também Cristo padeceu uma vez pelos PECADOS, o justo pelos INJUSTOS, para
levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo ESPÍRITO”.
E nós cristãos, devemos ser IMITADORES DO CRISTO, é o que manda 01 CORÍNTIOS 11:
01 e EFÉSIOS 05: 01.
Lembremos
que inúmeras igrejas, há décadas, desenvolvem um papel fundamental nos presídios,
conquistando vidas, reconstruindo histórias, apresentando uma VIDA ESPIRITUAL
dissociada da vivência na carnalidade, realizando incontáveis conversões,
ajudando e muito a ressocializar a população carcerária.
Por fim,
não é porque abraçamos Suzys e demais criminosos, que, antagonicamente, estaríamos
desrespeitando ou tripudiando a incomensurável dor das vítimas e de suas
famílias. Assim, na minha humilde opinião, devemos seguir a cartilha de um bom
evangelho, apresentando o Cristo Jesus para ambas as VIDAS envolvidas, abraçando
ambas as dores, ambas histórias, reformulando os CAMINHOS divergentes, e ora
tortuosos, possibilitando-as, conhecer o deleite na única e autêntica VERDADE,
quando uma delas, teria a sua dor curada pelo Cristo, e a outra, conheceria o renascimento,
o brotar de freios morais, e principalmente, o ARREPENDIMENTO!
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