POEMA: O CATIVO E O CATIVEIRO - A LIBERDADE QUE ADVÉM COM A VERDADE
Camaçari/BA,
03 de Novembro de 2018.
POEMA: O CATIVO E O CATIVEIRO - A LIBERDADE QUE ADVÉM COM A VERDADE.
AUTOR: Cleiton Marcio Santos Souza
Em nova conversa com o
jovem advogado e agora cristão
O mesmo pediu licença e
apresentou a seguinte elocução
Frisou que em 2
Coríntios 3 aponta que o Senhor é o espírito
E onde está o Espírito
do Senhor ali há LIBERDADE.
Mas, em João 08 aponta
que a libertação somente ocorre se conhecermos a VERDADE
Perguntei-o, o que seria
a tal verdade?
E como conquistarmos a
liberdade?
O Jovem apontou para os
versos 06 e 07 do capítulo 42 do Livro de Isaías, o profeta anunciador
Dizendo, Deus enviou
Jesus para apresentar a justiça, e para o povo, o fez mediador
Para LIBERTAR da prisão
os cativos
E para LIVRAR do
calabouço os que habitam na escuridão, é o evocativo
Disse ainda que tal
recorte bíblico muito lhe representou
Pois, foi o Messias
aquele quem lhe libertou
Por amor da sua justiça
e glória
Sendo o mediador da sua
nova trajetória
Teve seus olhos
abertos, sendo alforriado da prisão
Conhecera a luz do mundo,
estando livre da escuridão
Com um sorriso
distinto, um olhar compenetrado e um furor invejável
Bradava “ao ler a
Bíblia fui levado cativo por uma verdade louvável”
Mas, algo internamente,
a todo momento o contradizia
O pecado, a
concupiscência dos olhos e da carne, muito lhe afligia
Uma guerra interna
então eclodiu
A dúvida entre a andança
profana e a conduta cristã, surgiu
Instalou-se a confusão
entre o debelar e o se entregar, isso o cingiu
Para agravar era
constantemente experimentado pelas tentações dos prazeres da carne e da vida,
isso também o atingiu
Então percebeu o real
significado e significância do aludido cativeiro
Pois, o despertar do
evangelho, aponta para o um sentido de vida verdadeiro
Nos conscientiza que
estamos entre a luz e a escuridão
Liberdade ou servidão
Instituidor ou
destruidor, amor ou dor
Enfermidade ou cura, razão
ou loucura
O aprisionamento é
JUSTAMENTE o estado de consciência transitória e pecaminosa
É o estágio perigoso e
elementar para a vida cristã liberta ou desastrosa
Enfrentando o cativeiro
Via o pecado dia a dia
como parceiro
Gradeados pelos ensinamentos
de Cristo, representando a minha razão
A todo momento a
concupiscência vulcanizava-se, almejando uma rebelião
O combate era
ensurdecedor
Até porque vivi décadas
como pecador
Sabendo que, o pecado
por si só, naturalmente, nos seduz
Contudo, a oposição
vinha por meio da graça do Nosso Senhor Jesus
Decidir cumprir
fielmente o que fora ensinado nos evangelhos
Servindo como norte,
confrontando intermináveis abrolhos velhos.
Uma verdadeira sentença
cristã fora grafada no seu coração
A preço de lagrimas,
guerras internas, e muita confusão
Disse que seguiu e
ainda segue o Cristo com muita adoração
És ele um perseguidor
da sua graça e grandessíssimo galardão
E quanto mais lia sua sentença
Aumentava sua crença
Não mais suportando
carregar o fardo pecaminoso
Implementou um novo
plano de vida audacioso
Mas, tendo Cristo como
seu justiceiro e modelo
Empunhava orações e
suplicas ortodoxas no seu cativeiro
Rebaixando seu ego,
reestruturando suas convicções, e ressignificando o seu eu
Reproduziu
constantemente o clamor do cego Bartimeu
Se espelhando na
coragem e amor teu
Com os olhos marejados,
espirito quebrantado e a alma em total devoção
Gritava internamente
com toda emoção
Jesus, Jesus
Filho de Davi
Tenha compaixão de mim!
Por sua vez, apontou
que Jesus lhe libertou das amarras da sua própria consciência
O lançou novamente no
mundo em total convergência
O Messias, o ensinou a
tríade de modo inarredável
Internalizou que era
ele o caminho, a verdade e a vida, tudo de modo saudável
O Jovem afirmava que a
liberdade resume-se em Jesus
Para outorgá-la a nós,
decidiu ser ele preso, humilhado e morrer numa cruz
Explanava, que o seu
desaprisionamento se deu por um motivo viável
A busca de uma vida
totalmente saudável
Posto que as cadeias
internas só lhe causava dor, foi o que professou
Asseverava, “atualmente
prisioneiro de Cristo, eu sou!”
Aprendeu que ser
Cristão é isso
Precisamos entender que
a vida pode ser um paraíso ou um abismo
Uma questão de escolha
O certo é que Jesus é
nosso único caminho, então acolha
Para se ter um espírito
liberto
Somente ocorre quando
neutralizamos o maligno, isso é decerto
Urgia em alta voz
dizendo “vivemos num constante cativeiro”
Cercado de tentações e
perigos traiçoeiros
Aprendi que o estar
preso
Representa o primeiro
contraponto à qualquer conversão
Este combate tende a
ser voraz na vida de qualquer cristão
O estágio de primazia
É uma petrificação da
nossa aleotria
A guerra interna entre
o sagrado e o profano
Inicia com a tentativa
de reparação dos atos mundanos
A salvação só ocorre
quando remediamos nossas ações
E não é nada fácil
afastar-se de nossas exações
O aceitar Cristo exige
oblações
Queimando na chama da
fé as nossas malignas lucubrações
Oferecendo holocausto
suave em prol das nossas benignas convicções
Somente Jesus é quem
nos liberta deste cativeiro
Por ser ele o nosso
entreveiro
A chave mestra é a sua
verdade
Onde nos põe num
outeiro, longe da iniquidade
O abrir a cela, é o
enxergar um novo mundo
A liberdade por meio da
graça do Cristo é um sentimento profundo
Uma nova vida deve ser
trilhada
Uma nova caminhada sem
amarras deve ser buscada
Acusava o Jesus Cristo de
ser ele, ao mesmo tempo o suscitador do conflito e o nosso libertador
O embate nasce
naturalmente com os seus ensinamentos, sendo por deveras constrangedor
És o Messias a própria
verdade, libertando o mundo, um encantador
Mas para isso ocorrer
exige-se um nosso atuar como facilitador
Lembrou que em 2 PEDRO
2, a palavra santa nos adverte
Conhecendo a vida
cristã, se liberte
Pois, se entregarmo-nos
ao aprisionamento das corrupções do mundo
Mais agradável será o
primeiro estado humano-espiritual que o segundo
Melhor não conhecer o
caminho da graça, justiça e redenção
Havendo desvio aos
santos mandamentos, levará a perdição
Concluindo
O Jovem já com voz
rouca e lagrimas caindo
A oração foi inferindo
Enalteceu o ensinamento
presente em Gálatas 5
Posto que nos leva a
prosperidade
Finalizou apontando que
todos nós somos chamados para a liberdade
Mas não podemos
utilizá-la para dar ocasião à vontade da carne
Ao contrário, devemos
servirmo-nos uns aos outros de forma imaculável
Tudo mediante o AMOR em
Cristo Jesus e fé inabalável.
Por fim, requereu que
nos firmemos nas ordenanças de Deus
Resguardando os
mandamento e pactos teus
Para nos guardar de
tropeçar
Para não ficarmos
sujeito ao aludido cativeiro, e nossa vida bagunçar
Devemos nos apresentar
de modo irrepreensível
Com alegria, perante a
sua glória, majestade, domínio e poder
Agora, e para todo o
sempre
Objetivando a nossa
graça ascender
E o reino de Deus um
dia conhecer
Liberte-se do cativeiro você também, LIBERTE-SE!
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